Ser feliz requer o encontro pacífico do "necessário" com o "possível", bem como dos demais verbos de ação.
Não ocorre a felicidade apenas no mundo da suposição ou do abstrato. Devemos buscar o concreto e o real.
Quando o homem se questiona: "qual a minha realidade?", "o que tenho a oferecer à outra pessoa?", "como verdadeiramente sou?", "qual a essencia do meu caráter?", estará começando a trilhar uma descoberta para a felicidade e para o bom relacionamento conjugal.
Neste final de semana que passou, aprendi duas formas de direcionarmos nossas vidas. Uma delas se baseia na história de um povo que vivia no velho mundo, em tempos remotos e, para se deslocar a uma nova terra, construiu um barco semelhante a um submarino, com madeira de forma muito bem ajustada, para que nele não entrasse àgua, sendo, então, conduzido pelos ventos e pela corrente diretamente ao seu objetivo. Com isso, posso imaginar que o vento e a corrente marítima sempre nos levam ao caminho certo, porém, se não estivermos com nossas vidas "ajustadas" não sobreviveremos, não alcançaremos nosso objetivo.
Em segundo lugar, a outra lição, diz respeito ao farol que orienta os navios durante a noite a não navegarem por lugares impróprios e a não se chocarem contra os rochedos, ajudando-os a manter a rota certa.
Temos muitos "faróis" em nossas vidas, tais como as escrituras sagradas, os ensinamentos dos sábios, os profetas, mas, não basta que existam esses faróis. É necessário estarmos acordados durante a noite a fim de ver a sua luz brilhando em meio à peumbra e ao nevoeiro.
Assim, todas as duas lições nos demonstram que devemos ajustar nossas vidas e nos manter atentos aos ensinamentos e conselhos dados, a fim de sermos felizes.
